A cada dia a obesidade vem ganhando mais espaço no que diz respeito ao seu tratamento e causas da doença. Devido às várias patologias que ela desencadeia, muitos são os estudos e estatísticas que giram em torno da doença e de qual deve ser o tratamento eficaz para quem sofre com o excesso de peso.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o excesso de peso e a obesidade aumentaram no país no período de 2006 a 2011. De acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), a proporção de pessoas acima do peso no Brasil passou de 42,7% em 2006 para 48,5% em 2011, enquanto o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8% no mesmo período.
Com os números crescendo cada vez mais, a obesidade precisa ser tratada de maneira correta, com profissionais sérios e capacitados que estejam preparados para auxiliar o paciente em todas as fases do emagrecimento, quando ocorre a intervenção cirúrgica.
Uma gama de profissionais formada por médico, nutricionista, psicóloga, educador físico, fisioterapeuta, fonoaudióloga e enfermeira é, atualmente, a maneira mais eficaz de perder peso com segurança. A equipe interdisciplinar tem como meta principal a assistência e o acompanhamento no pré e pós-operatório do paciente, visando através de um meio propício o desenvolvimento da mente, moral e corpo saudáveis.
Pensando na qualidade de seus serviços e, principalmente nos resultados positivos que trariam ao paciente obeso, é que o Equilibrium – Centro Terapêutico da Obesidade, desenvolve há 12 anos o trabalho interdisciplinar, com vários profissionais em um mesmo espaço físico, auxiliando e orientando o paciente a perder peso de forma segura e saudável.
Além disso, o Centro Terapêutico da Obesidade recebe este ano mais duas profissionais da área da saúde, para o suporte no tratamento: Endocrinologia e cirurgia plástica.
o endocrinologista analisa a possibilidade de deficiências hormonais que podem impedir a perda do peso excessivo. Os hormônios são substâncias que controlam a reprodução, o crescimento, o desenvolvimento e o metabolismo. Se este está prejudicado por alguma disfunção hormonal, a queima dos alimentos, bem como a eliminação de resíduos, fica prejudicada, favorecendo o ganho de peso.
O profissional de endocrinologia também pode diagnosticar patologias que acompanham a obesidade, como diabetes, hipertensão e o alto colesterol, além de receitar medicamentos controladores de apetite e reguladores.
Já a cirurgia plástica, pode atuar naqueles pacientes que realizaram a cirurgia bariátrica e acabaram perdendo a elasticidade da pele, fato que prejudica não apenas o aspecto estético, mas algumas funções básicas da vida.
Tudo começa com o problema postural e de equilíbrio que o excesso de pele traz. Depois, é possível citar os problemas de integração social e de relacionamento sexual. Acentua-se o incômodo causado pelas dermatites localizadas nas dobras de pele. Nesse contexto, conjugado com o trabalho de outros profissionais, como psicólogos e endocrinologistas, a cirurgia plástica auxilia este paciente a desenvolver um contorno corporal adequado à sua nova constituição física.
Nos últimos anos, a cirurgia plástica da obesidade foi um dos campos da medicina que se desenvolveu muito. Foram criadas técnicas novas capazes de solucionar os problemas dos pacientes que tiveram uma perda significativa de peso.
Dessa forma, a obesidade ganha novas especialidades que buscam tornar, tanto o pré como o pós operatório mais completo e satisfatório para o paciente, uma vez que a endocrinologista pode ser uma fonte a mais na busca pelas causas da doença, suas comorbidades e pelo emagrecimento correto e, do outro lado, a cirurgia plástica, que vem para atuar diretamente no pós operatório, trazendo uma melhor qualidade de vida, autoestima elevada e uma aparência física renovada e satisfatória.