Cirurgia bariátrica vira especialidade médica
Mudança deve dar mais segurança ao procedimento cada vez mais comum
O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu, por meio da resolução, a especialidade como área de atuação da medicina. A medida se deve aos resultados obtidos pela cirurgia bariátrica para o tratamento de saúde eficaz aos pacientes que precisam perder peso.
Com a medida, a intervenção cirúrgica passa a ser formalmente ligada às áreas de cirurgia geral e de cirurgia do aparelho digestivo. O objetivo é estabelecer parâmetros e aprimoramentos da prática médica e proporcionar mais segurança ao paciente. Anualmente no Brasil são realizadas cerca de 80 mil cirurgias bariátricas.
SAIBA MAIS
Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas:
- As cirurgias que apenas diminuem o tamanho do estômago, são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica Ajustável, Gastroplastia vertical com bandagem ou cirurgia de Mason e a gastroplastia vertical em “sleeve”). A perda de peso se faz pela redução da ingestão de alimentos.
- Existem, também, as cirurgias mistas, nas quais há a redução do tamanho estomago e também um desvio do trânsito intestinal, havendo desta forma, além da redução da ingestão, diminuição da absorção dos alimentos. As cirurgias mistas podem ser predominantemente restritivas (derivação Gástrica com e sem anel) e predominantemente disabsortivas (derivações bileopancreáticas).
QUEM DEVE FAZER A CIRURGIA
- Tratamento para pacientes diagnosticados com obesidade no grau três.
- Pessoas com IMC acima de 35 Kg/m², que têm problemas de diabetes, hipertensão arterial e aumento de gorduras no sangue.
- Pacientes com IMC maior que 40 Kg/m².
Resultado
A cirurgia consiste em reduzir o tamanho do estômago e, consequentemente, a quantidade de alimentos a ser ingerida. Assim, o paciente perde cerca de 40% do peso total, no primeiro ano.
Fonte: Bem Paraná