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A importância da família no tratamento da obesidade

  • A importância da família no tratamento da obesidade

O excesso de peso é visto hoje como a patologia do século, pois a obesidade vem atingindo um contingente cada vez maior de indivíduos, de ambos os sexos e, em diferentes faixas etárias, causando inúmeros problemas sociais, comportamentais, econômicos e principalmente problemas relacionados à saúde.

A obesidade é uma doença multifatorial, epidêmica, crônica e com alto índice de morbidades e mortalidade, por essa razão ela precisa ser tratada de forma especializada e continua numa abordagem interdisciplinar, por uma equipe composta por diversos profissionais da saúde que trabalham em conjunto para potencializar os resultados.   

O trabalho com o paciente obeso não se dá de forma isolada, necessita do apoio familiar. É preciso conhecer e tratar o paciente e a sua família, pois sem uma mudança familiar frente ao hábito alimentar, dificilmente haverá sucesso no tratamento.

No ambiente familiar, é a mãe que, desde os primeiros momentos de vida do bebê, oferece o alimento, criando com ele um vínculo através da comida. É ela quem decifra seus choros, traduzindo-os em fome, em sono, dor, frio... Porém, muitas vezes a mãe ocupada com tantos outros afazeres acaba por não prestar atenção nos diferentes tipos de choro do seu filho, traduzindo todos eles como fome e por consequência, dando-lhe o que comer. Já a criança entende inconscientemente, que toda vez que chorar, sua mãe estará lhe dando alimento e atenção, passando a agir assim sempre que se sentir carente ou com medo, transformando o alimento no alívio de suas angústias. Geralmente é a mãe também quem faz as refeições para a família, fazendo as compras e os cardápios, portanto é fundamental que ela se conscientize de que o alimento não é sinônimo de carinho e que não deve ser dado como recompensa.

Quando a família recrimina e proíbe certos alimentos, o paciente pode sentir-se pressionado, desenvolvendo assim uma ansiedade que o fará comer mais e escondido, sabotando o tratamento. Recriminar um tipo de alimento, sem apresentar algo que possa substituí-lo, não resultará nos objetivos pretendidos, pois para perder um antigo hábito é preciso interiorizar um novo, algo que faça sentido para o indivíduo.

Toda a família precisa entrar no tratamento e na reeducação alimentar, precisa ajudar, incentivar e dar bons exemplos, ao contrário disso, o tratamento não alcançará o sucesso pretendido.

Psicóloga: Simone Costa Beber

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