A cirurgia bariátrica é considerada hoje por especialistas como o método mais eficaz para se perder peso de maneira segura e saudável. Emagrecer não é mais somente um fator estético e sim, uma busca por uma vida mais saudável. Contudo, muitas pessoas ainda têm medo de realizar a cirurgia e adiam o procedimento em virtude dos mitos que já ouviram sobre o procedimento. Outras ainda estão em dúvida se essa é a melhor opção para emagrecer e pesquisam informações a respeito da cirurgia.
Pensando nisso, preparamos uma lista com os 6 mitos mais ouvidos sobre a cirurgia bariátrica. Mas lembre-se: nenhum artigo substitui uma consulta médica, portanto, para tirar todas as dúvidas e ter a certeza que a cirurgia bariátrica é a escolha certa para você venha nos fazer uma visita.
1.Em um ano de pós-operatório, o paciente normalmente engorda
Esse é um grande mito sobre a cirurgia bariátrica. A cirurgia bariátrica é parte de uma mudança que envolve hábitos, reeducação alimentar e prática de atividades físicas, portanto, se você for disciplinado, certamente não voltará a engordar. O retorno ao peso acontece em pacientes que abandonam o tratamento e não se comprometem com as recomendações da equipe, assumindo novamente ou nunca deixando de lado a postura inadequada na hora de se alimentar e nos hábitos do dia a dia.
2. Necessariamente vou ter que fazer cirurgias plásticas para retirar o excesso de pele
Esse é um mito porque não são todos os pacientes que precisam se submeter às cirurgias plásticas. Se o paciente perder cerca de 25 a 35 kg e seguir as orientações nutricionais, físicas e médicas dificilmente terá que realizar plástica. Contudo, não é possível afirmar precisamente, pois isso varia de acordo com cada paciente. Normalmente quem é mais jovem apresenta maiores vantagens, uma vez que a pele é mais elástica.
3. Quem fez redução de estômago não pode engravidar
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica recomenda que as mulheres procurem engravidar dois anos após a cirurgia. Engravidou? Informe o médico que a acompanhou durante todo o processo de tratamento.
4. A depressão é uma consequência comum para quem faz a cirurgia
Essa é uma informação muito comum disseminada de maneira errada. Não existem dados que comprovem que a depressão é recorrente em pacientes que realizaram a cirurgia bariátrica. Primeiro, porque ele tem um acompanhamento de perto pela Psicóloga e, quando necessário, pelo Psiquiatra. Segundo, porque a depressão não está necessariamente ligada à cirurgia. Vários podem ser os fatores que levam à doença e eles precisam ser investigados por profissional capacitado.
5. O paciente sente muitas dores no primeiro mês do pós-operatório
Não, as dores normalmente se manifestam somente no primeiro dia do pós-operatório. Isso acontece porque o abdômen precisa ser inflado com gás carbônico na cirurgia por videolaparoscopia, para possibilitar a melhor manipulação dos órgãos internos ou na cirurgia aberta devido ao corte. Fora isso, os pacientes apresentam recuperação gradativa e satisfatória e ausência de dores.
6. A cirurgia bariátrica é mais arriscada que outras cirurgias
Muitas pessoas acabam desistindo de fazer a cirurgia porque ouvem falar que ela apresenta alto risco. Segundo Dr. Elvio de Almeida Pereira, Cirurgião Bariátrico do Equilibrium, a cirurgia apresenta o mesmo grau de risco de outras cirurgias abdominais. Além disso, existe todo um pré operatório, com exames e avaliação médica e interdisciplinar que preparam o paciente para o ato cirúrgico. A cirurgia é realizada em hospitais altamente seguros, com uma equipe de médicos e enfermeiros dando suporte. No pós-operatório, a equipe interdisciplinar também está 24h à disposição do paciente, para que ele se sinta seguro e confiante em uma etapa importante de sua vida, repleta de desafios e resultados.