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No dia mundial da saúde, veja porque a obesidade é considerada uma das piores doenças do século

  • No dia mundial da saúde, veja porque a obesidade é considerada uma das piores doenças do século

Segundo dados, o planeta aumentou de 105 milhões de obesos para 641 milhões em 40 anos

Recentemente foi divulgado um estudo que mostra que o planeta tem mais pessoas acima do que abaixo do peso. Um aumento alarmante demonstra que nos últimos 40 anos, o número de pessoa com IMC maior que 30 aumentou de 105 milhões, em 1975 para incríveis 641 milhões em 2014.

Dados que só demonstram o quanto a obesidade se propagou de maneira descontrolada, se tornado uma das doenças que mais mata e uma das piores do século.

A Organização Mundial de Saúde alerta: a obesidade está virando epidemia e o problema é tão grave que países mais desenvolvidos já estudaram a criação de uma política de saúde comum para a obesidade e todas as suas doenças relacionadas. Pois como se não bastasse o excesso de peso e a baixa autoestima, a doença ainda traz doenças relacionadas, como diabetes, câncer, problemas cardíacos, derrame, colesterol, infertilidade, doenças respiratórias, cálculo renal, distúrbios menstruais, dores lombares, úlceras, infecções de pele, osteoartrite e gota.

No Brasil, o problema adquire proporções cada vez maiores. Dados mais recentes mostram que ele já ocupa o sexto lugar no ranking dos países com maior número de obesos, atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Itália e França. 

Para Elvio de Almeida Pereira, médico especialista em cirurgia da Obesidade no Equilibrium, a prevenção deve começar em casa e atingir toda a família. “É de suma importância que se adote uma rotina saudável, com a prática de atividades físicas regularmente, um cardápio balanceado e saudável e evitar consumir refrigerantes, doces, frituras e tudo aquilo que sabemos que não faz bem para saúde”, ressalta o médico. Só assim é possível iniciar um processo de mudança, onde a próxima geração talvez não enfrente o excesso de peso como o enfrentado agora.

Para aqueles que já sofrem com a doença, o médico faz um alerta. Procure tratamento! Dietas mirabolantes, shakes, e outros métodos podem até causar efeito num primeiro momento, mas além não de fazerem bem à saúde, seu resultado tem prazo determinado. Ou seja, as pessoas emagrecem e voltam a engordar por não mudarem seus hábitos e, sim, optarem por algo radical.

A cirurgia bariátrica tem se tornado mais eficaz no sentido da resolver a obesidade e suas doenças relacionadas, principalmente para aqueles que já tentaram outros meios saudáveis para emagrecer, como academias e nutricionistas. Contudo é importante buscar um médico membro da sociedade brasileira de cirurgia bariátrica, especialista em cirurgia da obesidade, que possua uma equipe interdisciplinar e sigas as normas e recomendações do conselho.

Abaixo, selecionamos algumas doenças que a OBESIDADE acarreta. Confira quais são elas e qual sua ligação com a obesidade.

No dia Mundial da Saúde, fica nossa dica: Procure tratamento o quanto antes. Se precisar de ajuda, nossa equipe interdisciplinar está disposta a auxiliar você em todas as etapas e esclarecer todas as suas dúvidas.

Pressão alta: A hipertensão arterial é a causa primária de morte na população norte americana acima de 25 anos. Milhões de pessoas sofrem deste mal, que também é um fator de risco para doenças do coração. Para você ter uma ideia da magnitude do problema, dados da OMS indicam que 1 em cada 3 adultos no mundo tem pressão alta, e essa condição causa metade das mortes por derrames e doenças cardíacas. A pressão arterial tende a aumentar com o ganho de peso e a idade.  Quem está acima do peso e tem pressão alta, com uma perda de peso em torno de 4 quilos, pode surpreender-se com o retorno da pressão arterial a níveis seguros.

Diabetes: A obesidade é considerada como um dos fatores mais significativos para o desenvolvimento de resistência à insulina, que acaba levando ao diabetes do tipo 2. De acordo com a OMS, mais de 90% dos diabéticos no mundo tem esse tipo da doença. Estar acima do peso ou obeso contribui para o diabetes por tornar as células mais resistentes aos efeitos da insulina. Uma perda de peso de 7 a 9 quilos ajuda muito a diminuir este risco.

Doenças do coração: Obesidade é um fator importante de risco para desenvolvimento de doença coronariana, que pode levar a um ataque cardíaco. Quem está acima do peso tem risco aumentado de sofrer um ataque cardíaco antes dos 45 anos. Adolescentes obesos têm uma chance maior de ter um ataque cardíaco antes dos 35 anos do que adolescentes não obesos. Assim como no caso do diabetes, perder 7 a 9 quilos ajuda a reduzir o risco de doenças do coração. E exercitar-se regularmente reduz ainda mais este risco.

Colesterol elevado: É uma das principais causas de ataques cardíacos. O tipo de colesterol que está envolvido no aumento deste risco é o LDL. Quando seus níveis aumentam, o risco de doenças coronarianas sobe 20%. E, novamente, perder peso ajuda a jogar estes níveis de LDL para baixo.

Câncer: Estar acima do peso aumenta as chances de desenvolver inúmeros tipos de câncer em 50%. Mulheres obesas, por exemplo, têm risco aumentado de câncer de endométrio. Outros dados sobre esses riscos estão neste artigo do National Cancer Institute dos EUA.

Infertilidade: Estar obeso pode causar mudanças nos níveis hormonais das mulheres, que podem resultar em insuficiência ovariana. Mulheres acima do peso estão em risco mais elevado de ter problemas de infertilidade, assim como câncer de ovário. Nosso organismo deve estar em um peso adequado para produzir a quantidade certa de hormônios e regular a ovulação e menstruação.

Dor lombar: A obesidade é um dos fatores que mais contribuem para dores lombares e articulares. O peso excessivo pode causar lesões nas partes mais vulneráveis da coluna, que carregam o peso corporal. Quando essas partes precisam sustentar o peso excessivo, as chances de ter uma lesão espinhal ou dano estrutural aumentam. Estar acima do peso também aumenta o risco de desenvolver osteoporose, dor lombar, artrite e osteoartrose.

Infecções de pele: Obesos e indivíduos acima do peso podem ter dobras na pele. Essas dobras podem ficar irritadas pelo atrito e suor, o que em última análise leva a infecções de pele.

Úlceras: De acordo com estudo do National Institute of Health (NIH), a obesidade pode ser um fator contribuinte para o desenvolvimento de úlceras gástricas. Estas ocorrem quando existe um desequilíbrio no estômago, com predomínio do conteúdo ácido secretado. O risco é maior no caso dos homens.

Pedras na vesícula biliar: Estar muito acima do peso aumenta o risco de desenvolver pedras na vesícula, especialmente nas mulheres. Elas ocorrem quando o fígado elimina uma quantidade elevada de bile, a qual é armazenada na vesícula biliar. A bile tem a função de ajudar a dissolver as gorduras, e uma dieta rica em gorduras aumenta a sua produção. As pedras na vesícula são mais comuns em mulheres mais velhas, e com história familiar da doença.

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