O profissional de fonoaudiologia é responsável pela prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento de perturbações que comprometam a comunicação, seja ela verbal ou não verbal. Também é ele o responsável por auxiliar nos problemas com as funções auditivas, cognitivas, oro-musculares e outras associadas, como mastigação, deglutição, motricidade e respiração. Porém, quando se trata de nossos filhos, nem sempre sabemos em que momento procurar este profissional e nem se ele é o mais indicado para resolver determinado problema.
Renata Amaral, Fonoaudióloga do Equilibrium, explica que os pais precisam observar alguns aspectos, como se a criança já tem dois anos e ainda não fala, por exemplo, ou se diz poucas palavras ou se comunica mais por gestos. Também é preciso estar atento se a criança não entende bem o que as pessoas dizem ou se ela é muito distraída, a ponto de não prestar atenção nos que estão a sua volta.
Outra dica é observar os sons que a criança emite. “Se ela troca alguns deles ou pronuncia apenas partes das palavras. Veja se ela consegue construir frases, se não troca letras na hora de escrever ou ler e, até mesmo, se gosta ou não do ato da leitura e escrita”, alerta Renata. Com relação a sua articulação, também é possível identificar algumas dificuldades, como por exemplo, se ela fala depressa, atrapalha-se ou fica muito ansiosa quando está conversando.
A fonoaudióloga também alerta para problemas mais graves, como crianças que ficam sem voz, precisam se esforçar para falar ou gritam muito. “Se ela já tem mais de 4 anos e evidencia sinais claros de gagueira, a consulta com o profissional da área é fundamental”, ressalta Renata. Outros sintomas também podem estar associados à gagueira, como bloquear ou repetir muitas vezes o mesmo som, ou isolar-se e ter medo ou vergonha de falar em público.
Se um ou mais desses sintomas aparecerem, o ideal é sempre procurar um fonoaudiólogo e entender o que está ocasionando essas alterações. “Quanto mais cedo for o tratamento, melhor será os resultados e o desenvolvimento da criança”, finaliza a fonoaudióloga.
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