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VOCÊ FEZ A CIRURGIA DA OBESIDADE, E AGORA?

Um dia, sem poder evitar, olha-se no espelho e a imagem refletida revela a realidade. Pensa, como pude chegar a este ponto? Além do caráter estético, o peso dos quilos a mais começam a influenciar na saúde e na qualidade de vida. A hipertensão, os sustos no meio da noite, quando acorda sem poder respirar, as dores articulares, tornam-se insuportáveis. O fracasso nas incontáveis dietas e regimes, as vezes que iniciou um programa de exercícios, e as outras tantas que desistiu. Parece que está condenada a viver com este peso o resto da vida. Enfim, toma-se a decisão: Vou fazer a cirurgia da obesidade! A decisão é difícil. Os receios e as opiniões de familiares e amigos causam dúvidas. “Ou eu seria operado ou hoje estaria morto. Às vezes, eu olhava para minhas filhas e pensava que não iria vê-las crescendo. Hoje, eu posso ter certeza de que pelo menos isso eu não vou perder”. “E foi bem ali, na hora que eu não agüentava mais, que veio a cirurgia. Foi quando eu vi que estava gordo demais e que só conseguiria perder peso com um milagre”. Estes relatos, que estão no Livro de Obeso a Magro de Carmem Benedetti, mostram o quanto é necessário esta decisão. Com o passar do tempo, os quilos vão diminuindo, sumindo como por mágica, a auto-estima vai aumentando, torna-se muito mais ativo e a euforia está no auge. Mas até quando isto vai durar? Outro relato, do livro de Carmem Benedetti: “Uma coisa que eu sempre digo pra quem quer operar é: a cirurgia sozinha não é nada. Só fazer a cirurgia não adianta. Você vai ter que reaprender a comer, a se cuidar em todos os aspectos porque vai ser uma mudança radical na sua vida”, mostra que a mudança de atitudes e a procura por um estilo de vida mais saudável é tão importante como o ato cirúrgico. Promover mudanças no estilo de vida não é tão fácil. Ninguém altera seus hábitos de vida pelo simples fato de ter passado por uma mesa cirúrgica. Isto necessita de muita dedicação e vontade de melhorar. A pessoa submetida à cirurgia da obesidade passa por dois processos fundamentais: o primeiro é a redução efetiva do peso e o segundo é aprender a mantê-lo. Para tanto, uma efetiva reeducação alimentar, a compreensão das modificações psicológicas e a inclusão de atividades físicas são fundamentais para o sucesso do tratamento. A realização de atividades físicas vai auxiliar decisivamente na qualidade do emagrecimento dos pacientes da cirurgia da obesidade. O programa tem como objetivos otimizar a redução do peso, melhorar o perfil corporal, proporcionando praticamente uma melhoria no condicionamento físico geral. Contempla exercícios, que além ajudar na diminuição da gordura, irão promover melhora nas qualidades físicas relacionadas com a saúde: atividades que desenvolvam a aptidão cárdio-respiratória ou resistência aeróbica, melhorem a resistência e tonicidade muscular, bem como a flexibilidade e mobilidade. Incorporar a pratica regular de exercícios, tornando-se uma pessoa fisicamente ativa, é fator determinante para a qualidade de vida e, principalmente, vai possibilitar que o paciente submetido à cirurgia mantenha afastado o pesadelo da volta da obesidade.

Fonte: José Marcelo dos Santos

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